Quem são os feridos em tiroteio de megaoperação da Polícia Civil no RJ
Operação aconteceu no Complexo de Israel e houve intenso tiroteio. Avenidas Brasil e Linha Vermelha foram fechadas por segurança
atualizado
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A megaoperação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) em comunidade do Complexo de Israel deixou duas pessoas feridas na manhã desta terça-feira (10/6). A Avenida Brasil e a Linha Vermelha foram fechadas, na altura de Vigário Geral, por questões de segurança, o que provocou pânico para motoristas e ageiros que avam pelo local do tiroteio.
Mesmo com a interrupção do tráfego, pelo menos quatro pessoas, que estavam em locais diferentes, foram baleadas. Saiba quem são:
- Manoel Américo da Silva, de 60 anos, estava em um coletivo da linha Central-Cabuçu quando, na Avenida Brasil, uma bala acertou seu ombro. Ele foi operado e teve alta.
- Marcelo Silva Marques, 54 anos, motorista da Evanil, foi baleado na Linha Vermelha. Com ferimento no braço, seu quadro é estável.
- João André dos Santos, 63 anos, ageiro da linha 603, foi atingido no Parque Lafaiete, em Duque de Caxias.
- Jerry Henrique, de 47 anos, baleado no calcanhar esquerdo. Ele ava pelo Centro de Duque de Caxias no momento do tiroteio e foi atingido quando parou para prestar socorro a uma senhora.
No momento, a Avenida Brasil e a Linha Vermelha estão liberadas ao tráfego nos dois sentidos. Mas é preciso ter atenção, uma vez que a polícia pode realizar novos bloqueios.
Operação contra o T
Segundo a polícia, a ação desta terça é resultado de 7 meses de investigações, que culminaram na identificação de 44 traficantes sem mandados anteriores, permitindo à Civil solicitar ordens judiciais com base em novas provas. Esse bando é chefiado por Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, um dos traficantes mais procurados do Rio.
De acordo com a polícia, o T impõe seu domínio com o uso de barricadas, drones para monitoramento das forças de segurança, toque de recolher e monopólio de serviços públicos, além de promover intolerância religiosa.
A polícia descobriu um grupo que organizava “protestos” com a queima de ônibus para obstruir o trabalho policial. Outro núcleo se especializou no abate de aeronaves policiais, composto por criminosos com armamento pesado e treinamento específico.