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Leia também Paulo Cappelli Ministros do STF enxergam “confissão” em uma fala de Bolsonaro Paulo Cappelli Maior montadora privada da China quer Lula em inauguração no Brasil Paulo Cappelli Bolsonaro revela os 11 vídeos que pretendia exibir a Moraes no STF Paulo Cappelli Zema apoia impeachment de ministros do STF: “Juízes não são perfeitos” Os atos investigados ocorreram entre 2008 e 2011, quando a Nycomed ainda operava como empresa independente. No entanto, a Takeda foi responsabilizada istrativamente após incorporar a companhia. A CGU concluiu que houve desvio de finalidade dos recursos incentivados, originalmente destinados à promoção cultural, e que acabaram sendo direcionados a atividades promocionais da farmacêutica. Entre as ações custeadas irregularmente, estão a celebração dos 60 anos da companhia e a produção de livros institucionais utilizados em campanhas internas. 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Grupo acusado de fraude na Lei Rouanet recebe R$ 64 milhões da Saúde

Grupo farmacêutico envolvido em esquema de irregularidades na Lei Rouanet assinou contrato de R$ 64 milhões com o Ministério da Saúde

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Marcelo Casal Jr./ Agência Brasil
Sede do Ministério da Saúde em Brasília
1 de 1 Sede do Ministério da Saúde em Brasília - Foto: Marcelo Casal Jr./ Agência Brasil

O Ministério da Saúde contratou por R$ 64,5 milhões, em janeiro deste ano, o grupo farmacêutico Takeda para fornecer concentrado de fator de coagulação, medicamento essencial no tratamento de distúrbios hemorrágicos como a hemofilia.

O acordo foi celebrado mesmo após o grupo ter sido multado em R$ 3,2 milhões pela Controladoria-Geral da União (CGU), em 2023, por desvio de finalidade e uso indevido de renúncia fiscal por meio da Lei Rouanet.

2 imagens
CGU e PF atuaram em conjunto para desarticular fraude
1 de 2

Contrato foi firmado na gestão da ex-ministra Nísia Trindade

Reprodução
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CGU e PF atuaram em conjunto para desarticular fraude

Reprodução

A penalidade aplicada à Takeda teve como base as investigações da Operação Boca Livre, deflagrada pela Polícia Federal, em 2017, durante a gestão do então ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

As apurações revelaram que a Nycomed Produtos Farmacêuticos — incorporada pela Takeda em 2011 — utilizou recursos públicos destinados a projetos culturais para financiar ações de interesse corporativo, contrariando os objetivos da legislação de incentivo.

Os atos investigados ocorreram entre 2008 e 2011, quando a Nycomed ainda operava como empresa independente.

No entanto, a Takeda foi responsabilizada istrativamente após incorporar a companhia.

A CGU concluiu que houve desvio de finalidade dos recursos incentivados, originalmente destinados à promoção cultural, e que acabaram sendo direcionados a atividades promocionais da farmacêutica.

Entre as ações custeadas irregularmente, estão a celebração dos 60 anos da companhia e a produção de livros institucionais utilizados em campanhas internas.

Esses eventos foram viabilizados por meio do patrocínio de três projetos culturais — dois shows e uma publicação — que, segundo a CGU, foram descaracterizados para atender a interesses comerciais, prática expressamente vedada pela Lei Rouanet.

A CGU apontou que a empresa se valeu de interpostas pessoas jurídicas e físicas, configurando uma tentativa de ocultar sua participação direta.

Os nomes citados foram a empresa Vision Mídia e Propaganda e a pessoa física Kátia dos Santos Piauy, ambas ligadas ao chamado Grupo Bellini Cultural.

Ainda conforme o relatório, o Grupo Bellini atuava como intermediário e executor de projetos financiados com recursos incentivados.

A CGU afirma que a Takeda celebrou acordos com o grupo para direcionar os recursos públicos a objetivos corporativos.

A Vision e Kátia Piauy teriam viabilizado a apresentação e execução das propostas junto ao então Ministério da Cultura.

A CGU também destacou que a Takeda já possuía um histórico consolidado no uso da Lei Rouanet, com mais de 70 projetos aprovados entre 1999 e 2015, totalizando mais de R$ 9 milhões em aportes.

Esse contexto, segundo o órgão de controle, enfraqueceu a alegação de desconhecimento da legislação ou erro de interpretação.

O que diz a empresa

Em sua defesa, a Takeda alegou boa-fé, disse ter sido induzida ao erro pelo Grupo Bellini e destacou o pagamento voluntário dos tributos relacionados aos projetos investigados. Negou, ainda, ter participado de qualquer plano fraudulento.

A CGU, no entanto, rejeitou os argumentos e concluiu que houve fraude na destinação dos recursos públicos para fins privados.

Procurado pela coluna, o grupo Takeda declarou que cumpriu integralmente todas as determinações da CGU, encerrando o processo.

“Na ocasião, a empresa colaborou com as investigações e cumpriu a penalidade aplicada, reafirmando seu compromisso com a ética e a transparência.

Ressaltamos que não houve, em nenhum momento, qualquer impedimento para que a empresa continuasse fornecendo medicamentos ao governo brasileiro.

Os contratos são firmados em total conformidade com a legislação e os trâmites legais, refletindo o compromisso da Takeda em contribuir para o o à saúde no Brasil.”

O que diz o Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde, por sua vez, informou que a Takeda Distribuidora participou regularmente do Pregão Eletrônico nº 90112/2024, destinado ao fornecimento de concentrado de fator de coagulação IX, tendo atendido a todos os critérios técnicos e jurídicos estabelecidos no edital e se sagrado vencedora.

“Para participar de processos licitatórios, é exigido o cumprimento de uma série de requisitos legais e documentais. A empresa apresentou toda a documentação necessária e não possuía qualquer restrição nos cadastros oficiais consultados, como o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF), Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS), Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN), certidão do Tribunal de Contas da União (TCU), entre outros.”

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