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Leia também Matérias Especiais Em um ano, PM matou 85 desarmados e 47 com tiros pelas costas em SP São Paulo PMs deram 459 tiros ao matar vítimas que não tinham arma de fogo em SP São Paulo “Foda-se as crianças”, diz PM antes de matar jovem na zona leste. Ouça São Paulo “PM usa força de forma legítima na maioria das vezes”, diz Tarcísio A diferença é que o grupo de Tiriça, considerado o 02 da facção até o racha, enviou a ordem apenas a outros membros importantes da organização que estão presos na Penitenciária Federal de Brasília, enquanto Marcola mandou um “salve” para fora do sistema carcerário, a fim de tentar garantir a fidelidade das lideranças do PCC que estão nas ruas, os Sintonias da Rua. Além de rebater as acusações dos outros chefões sobre ter “delatado” Tiriça, Marcola comunicou no “salve” a expulsão dos três ex-aliados da cúpula e os “decretou” à morte. Receba notícias de São Paulo no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram. 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Rival de Marcola: em 1 ano, mortes elevam pena de ex-PCC em 75 anos

Roberto Soriano, o Tiriça, já ocupou o segundo cargo mais alto na hierarquia da maior facção criminosa do Brasil e agora é rival de Marcola

atualizado

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Roberto Soriano, um dos integrantes expulsos do PCC: MPSP investiga caso - Metrópoles
1 de 1 Roberto Soriano, um dos integrantes expulsos do PCC: MPSP investiga caso - Metrópoles - Foto: null

Roberto Soriano, de 51 anos, o Tiriça, teve seu tempo atrás das grades aumentado em pouco mais de 75 anos, após ser condenado por dois homicídios, entre agosto de 2023 e essa segunda-feira (9/6).  Ele já compôs a cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), até protagoniar um racha com o líder máximo da facção, Marco Herbas Willian Camacho, o Marcola.

O motivo da dissolução da parceria entre os integrantes dos cargos mais elevados da hierarquia do crime foi uma declaração de Marcola, gravada por um carcereiro, na qual classificava Tiriça como “psicopata”. Isso foi usado para que ele fosse condenado a 31 anos de prisão, pelo assassinato de uma psicóloga (leia mais abaixo).

No início desta semana, o ex 02 do PCC foi condenado a 44 anos e 8 meses de prisão pelo homicídio qualificado do agente penitenciário federal Alex Belarmino de Souza, 36. A vítima foi alvo de uma emboscada, quando se deslocava para o trabalho, em setembro de 2016, na cidade de Cascavel (PR).

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Roberto Soriano, o Tiriça, 02 do PCC
Marcola, líder do PCC, ordenou morte de autoridades caso fosse transferido
Integrantes de PCC e CV poderão ir para prisão destinada a terroristas em El Salvador
Coletiva do MPSP sobre operação contra fintech ligada ao PCC: Lincoln Gakyia (primeiro à esq.) e o PGJ Paulo Sérgio de Oliveira e Costa (no meio)
Marcola: líder do PCC é levado a hospital de Base no DF sob forte esquema de segurança
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Marcola, líder do PCC, ordenou morte de autoridades caso fosse transferido

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Integrantes de PCC e CV poderão ir para prisão destinada a terroristas em El Salvador

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Líder do PCC, Marcola foi mentorado de Mauricio Hernández Norambuena

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Marcola cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília

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líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola

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A sentença foi anunciada às 21h11, após oito dias de julgamento, pelo juiz André Wasilewski Duzczak, do Tribunal do Júri da 13ª Vara Federal de Curitiba.

O advogado de Tiriça, Cláudio Dalledone, afirmou ao Metrópoles, nesta terça-feira (10/6), que já entrou com um recurso contra a condenação. “O júri julgou a biografia do acusado e não a ausência de provas”, argumentou, acrescentando que não iria comentar mais nada sobre a sentença.

O “racha” no PCC

Como mostrado pelo Metrópoles, a liderança de Marcola é contestada por três antigos aliados: Roberto Soriano, o Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, o Abel Vida Loka – ambos faziam parte da alta cúpula desde 2002 –, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho.

O principal motivo seria um diálogo gravado entre Marcola e agentes da Penitenciária Federal de Porto Velho (RO) no qual ele afirma que Tiriça seria um “psicopata”. A declaração foi usada por promotores no julgamento de Tiriça, que foi condenado a 31 anos de prisão, em 2023, como mandante do assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo, 36.

Ela trabalhava na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) e foi fuzilada, em 2017, na mesma cidade na qual o agente federal também foi executado, com 23 tiros.

A fala de Marcola teria sido interpretada pelos antigos aliados como uma espécie de delação. Tiriça estava para sair da cadeia, caso não fosse condenado, destacou ao Metrópoles, em 2024, o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

“Esses caras [Tiriça, Abel Vida Loka e Andinho] ajudaram a fazer o PCC crescer, com eles todos na liderança. É gente do topo da pirâmide, parceiros muito próximos que, agora, são inimigos”, completou Gakiya, na ocasião.

“Salves” e sentença

O promotor contou ainda que os dois lados da guerra na cúpula da facção transmitiram seus respectivos “salves”, como são chamados os comunicados internos do PCC, para decretar a expulsão dos rivais.

A diferença é que o grupo de Tiriça, considerado o 02 da facção até o racha, enviou a ordem apenas a outros membros importantes da organização que estão presos na Penitenciária Federal de Brasília, enquanto Marcola mandou um “salve” para fora do sistema carcerário, a fim de tentar garantir a fidelidade das lideranças do PCC que estão nas ruas, os Sintonias da Rua.

Além de rebater as acusações dos outros chefões sobre ter “delatado” Tiriça, Marcola comunicou no “salve” a expulsão dos três ex-aliados da cúpula e os “decretou” à morte.

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